quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Mamamamãe nenenenenémmmm mamá!

Olá para todos!

Quinze dias sem escrever por aqui...não seria tão ruim se eu não estivesse cheia de novidades! Hoje por exemplo, Maria faz 10 meses! Sim,sim... 10 meses! Eu poderia escrever sobre as várias gracinhas que ela anda fazendo, as carinhas, as manias, as palavrinhas... poderia também contar da aula de pilates que ela fez (hehehe, de mentirinha claro...), enfim... mil peripécias! Mas, vou deixar estes assuntos para outros posts (vários deles inclusive começados esperando na minha caixa de rascunho.)

Hoje quero falar sobre um assunto que estava me perturbando há dias! Vocês já sabem que o meu neneneneném (virou moda agora, quando ela quer alguma coisa começa: neneneneném....) continua teimando em crescer com pressa...E também já sabem que eu não queria que isso estivesse acontecendo nessa velocidade... Mas, recentemente descobrí que não é só o fato de que ela está a cada dia maior (e logo não vai mais caber no meu colo) que me deixa assim ... Nem a independência conquistada à cada dia... Pelas conquistas dela, eu fico imensamente feliz... O que está me deixando triste é a constatação de que dentro de mais dois meses acabou o "meu bebê", isso mesmo, não quero que ela perca o título de bebê... É normal isso? É normal não querer que acabe a minha fase de mãe de um bebê? Foram tantos anos namorando os bebês das minhas amigas... tantos anos esperando pelo meu próprio pedacinho de gente!E depois mais nove meses planejando cada detalhezinho para recebê-la... Tudo isso para acabar assim?O que faço?O que acontece depois??? Esse blog por exemplo? Vou ter que parar de escrever aqui? Sim, porque todo mundo gosta de ouvir relatos fofos de uma menininha, agora me diz qual a graça de um blog para contar sobre a vida de uma garota de 12 anos???? Aliás, quando ela chegar aos 12 será que ela vai achar o "maior mico" o tal blog que falava dela bebê?Medo...

Já há algum tempo venho me perguntando até quando posso me dar ao direito de usufruir da alegria de "ter um bebê". Claro que se eu fosse me guiar por exemplo pelos fabricantes de roupas, meu bebê já teria desaparecido... pelo menos é o que insistem em me dizer as atendentes de lojas de roupas infantis quando me perguntam: -Qual a idade da sua filha? Respondo então que ela é bebê mas já  usa roupinha de 18 meses para cima. Aí, então me informam (vozinha insuportável de atendende tentando ser simpática):- Ah, então é da linha infantil.. não da linha bebê! Nesse momento fico com ódio, ela é um bebê só que é um bebezão, poxa!....Por isso ando buscando uma forma de ir  "esticando" um pouco mais a duração desse momento, nem que seja ao menos esticando o uso do termo bebê...

De acordo com o dicionário Houaiss (e também o Aulete), bebê é :

"Criança recém-nascida ou com poucos meses de vida;"

... doze meses de vida definitivamente é muito pouco, certo? Pensando bem ela vai estar com 24 meses de vida e eu vou continuar achando pouco! Ok... não convenceu muito não...  por isso consultei o bom e velho Aurélio ( edição impressa daqui da casa da minha mãe ) e encontrei uma definição reveladora... 

Bebê : "Nome do famoso anão da corte do Rei Stanisław Leszczyński"

Noooossa... que informação útil! Na língua inglesa existe uma denominação para bebês maiorzinhos (entre 1 e 3 anos) ... Toddler... legal,né dá as mães uma chance de transição...em bom português o bebê acaba e você automaticamente ganha uma criança (ou criOnça como diz o "Tio" André). Aliás, para o estatuto da criança e do adolescente nem existe o termo bebê... o que existe somente é a separação (por idade) entre criança e adolescente.

Enfim, tudo isso para dizer que ontem, depois de muito procurar um alento pela internet... quem me deu a resposta foi a própria Maria... Sim, sim... ela mesma! Do alto de seus (ainda) nove meses ela veio engatinhando e disse (com vozinha de choro): Mamamamamãe neneneneneném mamá! Claro! Quem vai decidir se é ou não um bebê é ela mesma! Enquanto ela quiser mamar ou enquanto ela se auto-denominar neném tá tudo certo! Prá que ficar triste por antecipação??? Prá que sofrer? Se eu não conseguí tirar nem a mamada da noite , vou ter meu neném por muito tempo!


Aliás, um neném que poderia muito bem fundar os peitólatras anônimos... Meu nome é Maria Esther e estou há 4 horas sem mamar (o maior recorde dela até hoje).

Um beijo grandão para todos
Mary

P.S. Se vocês estão se perguntando sobre o que houve com a tradição dos Mesversários e do mosaico de fotos, devo dizer que nada mudou. Comemoramos e registramos o 8º e o 9º mês da Maria, o que está faltando mesmo é só o post para dividir com vocês. Shame on me!

domingo, 14 de agosto de 2011

FELIZ DIA DOS PAIS !!!


Um beijo grande a todos os papais de plantão!



En speciell puss till min far, Gunder.
Maria Esther

Maria e o Zé Gotinha

         Hoje foi dia de campanha nacional de vacinação contra pólio, e essa foi a primera vez que a Maria participou da campanha. Na primeira fase ela não precisou tomar as gotinhas porque já havia sido imunizada atravéz da Hexavalente, mas agora na 2ª fase Dr. Gastão pediu que fizessemos as gotinhas. Eu, como participei das campanhas de vacinação na minha infância - e fui uma das milhares de crianças que participou do concurso para escolher o nome do mascote que dá nome a este post - fiquei bem feliz.. É que eu ADORAVA o dia das gotinhas quando era criança (óbvio, não havia nenhuma injeção envolvida) ,para mim era praticamente uma festa! Me lembro até hoje da semana que antecedia o dia de tomar as gotinhas... rolava uma certa expectativa... os comerciais na televisão lembrando a data, as tias da escola avisando... todo mundo engajado na luta contra a tal Paralisia Infantil... A gente se sentia de certa forma importante na tal batalha, o que por si só já seria bem legal, mas a coisa ficava ainda melhor... nos postos de vacinação sempre tinha algo festivo para atrair a garotada... pipoca, balão... palhaço... Me lembro da minha mãe arrumando a gente (roupinha nova e tudo mais) e nos levando para tomar as gotinhas que, se não me falhe a memória eram salgadinhas.
  

   Lá fomos nós (sim, a vovó Rose levou os 3 filhos dela pode muito bem levar a neta também)  levar a Maria pra tomar as gotinhas... o mesmo ritual porém duas três décadas mais tarde. Propaganda na televisão- e também uma mensagem no celular , roupinha nova, algodão doce, pipoca, balão e duas gotinhas.





   Prá mim foi delicioso reviver a tal sensação do dia de vacinação, por mais que eu saiba que hoje a campanha tem muito menos importância do que tinha na minha infância ( o Brasil erradicou a doença em 1989 ), bateu de novo aquela alegria... e hoje consigo perceber que de alguma forma já naquela época a tal alegria era maior do que só o pacote de pipoca depois das gotinhas .... era uma sensação de civilidade... de fazer parte de uma sociedade organizada enfim, sensação de patriotismo. Que bom, né? Hoje em dia a galera só é patriota durante a Copa do Mundo.... 




 Prá Maria também foi uma festa...  namorou a piscina de bolinhas (vovó vetou), ficou na fila, ganhou balão, tomou as gotinhas sem chorar e foi embora feliz da vida! Tomara que eu consiga passar a minha alegria patriótica pra Maria... seria delicioso ver ela se orgulhar de seu país em algum outro momento além do fatídico evento esportivo (até porque a seleção vai mal, obrigada).






  E vocês? Também gostavam do dia da vacinação quando eram crianças? Tomavam a vacina sem chorar? E os filhotes, gostam das gotinhas? Choram? Alguém mais participou daquele concurso para escolher o nome do Zé Gotinha ?



Beijo verde, amarelo e salgado,
Mary
 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Recado para Ana Luísa

Querida prima,

Estou mandando um presentinho pra você... adivinha o que é !!!



P.S. Acho que vai ficar mais bonito nos seus cabelos, que ficou na minha careca!!!

Um beijo da prima,

Maria Esther

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Nota para Maria no futuro...

Filhinha,

Hoje você mergulhou pela primeira vez na sua vida... Nos preparamos para isso nesses dois meses de aulinhas de natação e também em casa tomando banho em baixo do chuveiro (você fica tão escorregadia, bebê... mamãe faz malabarismo!). Tia Tau chegou de mansinho como quem não quer nada, ficou do lado da mamãe e disse, hoje a Maria vai mergulhar... ensinou o método e lá fomos nós, sobe/desce sobe/desce quem desaparece é a Maria Esther! E tchibum! Dessa vez você desapareceu mesmo! E quando voltou não chorou, nem fez cara de espanto... uma verdadeira peixinha!

Mamãe se orgulha muito de cada uma das suas conquistas, minha princesa!

Te amo.
Muito.
Mamãe

Bebê nota dez!


Sem comentários, né? Peso e altura de 1 ano... aos nove meses? CLARO que "puxou" a mamãe! Quer dizer...ao menos no peso, né filhota? 

E pensar que até os cinco meses eu sofria com o baixo ganho de peso dela.... como pode? E isso tudo, vale lembrar, mamando na mamãe apenas! Claro que tem as papinhas... mas em termos de mamadeira : zero!


Um beijo,
Mary

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O fim de uma era....

Há algumas semanas Maria tem se arrastado em seu tapete de E.V.A. para pegar os brinquedos que nós, propositadamente colocavamos longe de seu alcançe. Seu progresso era visível dia após dia... mas quando ela alcançava a fronteira entre o fim do tapete e o piso de granito ela parava... (in)felizmente esse tempo acabou. Há poucos minutos a deixei sentadinha com seus brinquedos no centro do tapete - que fica na sala de tv- e a encontrei no hall dos quartos com uma chupeta (aonde estava essa chupeta?) na boca.
Ainda não é um engatinhar... está mais para um soldado se arrastando com pressa pelo campo inimigo. Prometo fotos em breve...
Beijos,
Mary